Publicado em: 06/11/2018 12:00:03
Dia 05 de novembro de 2018
Começou nesta segunda-feira, 5, o IV Festival Unir Arte e Cultura que teve sua abertura oficial no Teatro Guaporé e contou com Juraci Junior e Emili Souza na condução da solenidade.
O evento que tem como objetivo, provocar reflexão e fundir a arte através de debates e discussões sobre cultura, começou com o pé direito com as atrações. Quem abriu a noite foi Humberto Amorim, violinista, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador, ele encheu o teatro com um solo de violão, ganhando a atenção da plateia. Feliz por estar se apresentando no Dia Nacional da Cultura, Amorim dedica uma das canções aos seus pais que moram em Rondônia, emocionando o público junto. Ele afirma ainda que a audiência rondoniense é a primeira a escutar uma das valsas descobertas por ele na Biblioteca Nacional. No encerramento de sua apresentação, Humberto agradece a oportunidade de se apresentar ao público de Rondônia e joga um trocadilho: “ Quem não gosta de choro, bom sujeito não é”. Com um choro descobriu há 2 anos atrás, o músico finaliza sua apresentação e ainda deixa um convite para sua próxima apresentação no festival.
O curta rondoniense Balanceia foi outro destaque das apresentações da noite. Dirigido por Juraci Júnior e Thiago Oliveira, o filme narra a aventura de um turista à ilha de Parintins, onde ocorre o Festival Folclórico da região, e que acaba se deparando com as comunidades ribeirinhas que ali vivem. Exibido nas cinco regiões do país e selecionado para um Festival de Cinema na Itália, o evento marcou a terceira vez em que o curta é projetado para o público do estado, sendo previamente selecionado pelo Festival Cineamazônia e tendo participado da V Semana Acadêmica de Biblioteconomia da universidade.
Para finalizar as apresentações, entrou no palco a cantora paulistana Fabiana Cozza, acompanhada do pianista cubano Pepe Cisneros. Com um setlist politizado, Fabiana destacou em suas músicas temas como a identidade negra, a importância da arte na sociedade e a necessidade de empatia nos tempos políticos da atualidade. Em uma apresentação feita totalmente em línguas estrangeiras, Fabiana performou covers de músicas latinas como Babalu, de Angela Maria, e foi recebida por aplausos ao encerrar com uma versão da famosa canção francesa La Vie en rose, de Édith Piaf.
Com o fim das apresentações programadas da noite, a solenidade de abertura do Festival foi concluída, marcando assim, o início oficial do evento. Ari Ott, reitor da Unir, e Marcelle Pereira, Pró-Reitora e organizadora do evento, esperam que o Festival, que ocorrerá até o próximo sábado em diversos locais da capital e do interior, sirva para difundir as artes e os trabalhos dos artistas da região para a população.
Foto: Gabriel Bicho
Fonte: PROCEA